Um dia você disse nunca mais o lavarei, será intocavél e assim foi feito, passaram-se trinta anos e nada falei, de nada resmunguei, passaram-se 50 anos e ainda estava a imaginar o motivo de tal atitude, o porque de não cortar, apenas esperava e repara-va que com o tempo passando as coisas mudavam, menos ele que ali ainda estava, apenas crescia, crescia e crescia, chegaram-se os oitenta anos e lá você estava, com eles brancos e puros, eu entregue aquela velha cadeira de balanço na varanda, nós dois entregues a uma pessoa desconhecida que sem motivo a levou pra debaixo do chuveiro, molhando o seu cabelo, onde escurregava e descia pelo ralo todas as nossas lembranças, alegrias, tristezas; vida cruel sem querer, bom mesmo era se fosse de papel, minhas memórias esquecidas com você... ♠♦¬.:JöHn:.¬♦♠

Nenhum comentário:

Postar um comentário